Assessoria
O presidente da Confederação Pan Americana e Brasileira de Judô, Paulo Wanderley Teixeira, esteve nesta sexta-feira (21), em Campo Grande, para a inauguração da “Casa do Judô”.
O projeto
idealizado e mantido por ex-atletas foi exaustivamente elogiado pelo Presidente
e classificado por ele como sendo um modelo a ser apresentado para as
federações de todo País.
Acompanhado
pelo vice-presidente da Confederação Brasileira, Professor João Rocha, o
presidente da Federação de MS, Marcos Cristaldo, e o Professor Igor Rocha, que
já foi treinador da seleção brasileira e é proprietário da Academia Rocha, na
capital, o presidente ainda esteve, antes da inauguração, na Sede da Federação
e em visita a pontos estratégicos da cidade.
Bastante
entusiasmado com o projeto Paulo comento que: “Para a Confederação que tem a
função de cuidar e olhar todas as ações que envolvem o Judô no território
brasileiro, um exemplo como este, extremamente positivo, e de tão grande
eficácia, tem que servir de modelo a ser seguido por outras instituições pelo
Brasil a fora, por que atinge de uma maneira simples, mas muito eficiente uma
demanda corriqueira que é a questão do suporte durante os treinamentos do dia a
dia”.
O
Presidente fez questão de destacar ainda que o Mato Grosso do Sul é o que
melhor se apresenta no cenário Nacional nas categorias de base, categorias que
ele chama de ‘categorias do futuro’. “O Mato Grosso do Sul é o Estado que mais
tem dado resultado nos últimos tempos. São sete atletas daqui que já fazem
parte da seleção Brasileira, o que é uma prova inequívoca de que vocês estão no
caminho certo”.
E os
elogios se estenderam a iniciativa: “Isso tudo acontece em função dos exemplos
dados pelos gestores da modalidade aqui dentro do Estado, que desde lá de trás,
e eu venho acompanhando. Cada um que por aqui passou deixou uma contribuição
importante e ajudou a avançar um pouco mais. Ideias praticas como essa só podem
vir de quem militou ou milita na função, como é o caso do Igor [Rocha], um
atleta de ponta, destacado nacionalmente, que viveu fora, passou por
dificuldades e aproveitou essa experiência para junto com os seus parceiros e
colegas da área colocar em funcionamento essa Casa”.
Paulo
finalizou comentando que a confederação se dedicará na divulgação do projeto
para incentivar outras federações.
Visivelmente
emocionado, João Rocha, atleta e professor da modalidade há mais de trinta
anos, e que classifica a abertura da casa como a realização de um sonho,
comentou que os apoiadores do projeto, são pessoas que como ele, nunca
estiveram estacionados na cômoda situação de ‘reclamantes’.
O professor
lembrou que dentro da adversidade surgiu a oportunidade de concretizar o
projeto, sem apoio de órgãos governamentais e assim foi feito. Contudo fez
questão de dizer que as portas estão abertas para essas parcerias. “Podíamos
ficar só reclamando, falta de apoio, falta disso daquilo, mas como nos tatames,
preferimos ir a luta e assim o fizemos. Nossas portas estão abertas a
iniciativa privada, ao Governo ou Prefeituras, que queiram ser nossas
parceiras”. Frisou.
Com dormitórios femininos e
masculinos, cozinha ampla, sala de estudos e bom espaço externo, a Casa estará
aberta para participantes de projetos do Governo do Estado, da Prefeitura de
Campo Grande, e ainda do interior, que precisem de suporte para treinar na
capital.
O ato de inauguração do espaço foi
marcado pelo descerramento da placa, corte de fitas e contou com a presença ainda
de pais, professores, atletas e ex-atletas da modalidade.
A CASA
A Casa, que atenderá entre 20 e 25
atletas, foi montada e será mantida com doações de ex-atletas do Judô e deve
servir de ponto de apoio para que professores e atletas entre 13 e 19 anos da
Academia Rocha e ainda outros talentos revelados nos projetos sociais apoiados
pelo Governo do Estado e Prefeitura Municipal de Campo Grande, tenham
acompanhamento escolar, alimentação e aulas de inglês, no intervalo dos
treinamentos que acontecem em dois períodos do dia, na capital. A Casa do Judô
fica na Rua Bernardo Franco Baís, esquina com Joaquim Manoel de Carvalho, na
vila Carvalho.
